Monday, March 21, 2011

A fantástica vida do professor

Que bom, disse o zé para a esposa, fomos os dois colocados para o resto do ano! (torna-se necessário explicar que o zé e a maria são ambos professores contratados há cerca de 12 anos) é uma boa noticia disse a maria, onde fomos então colocados? Eu em aveiro e tu em vilar formoso. Porreiro pá (será plágio?), desta vez acertaram, como vivemos em viseu é mesmo central. Deixa cá fazer as nossas continhas, vamos fazer cada um cerca de 200 km dia o carro gasta 7 litros aos 100 logo vamos gastar, cada um, cerca 15 litros dia, vezes 5 dias da semana 75, vezes 4 semanas 300 litros a 1,4€ dá cerca de 500€ de combustivel cada um, mais cerca de 15 dia de portagens são 300€ por mês, ora 500€ + 300€ dá 800€ como ganhamos 1.000€ ainda nos sobram 200€ é suficiente para podermos comer todos os dias... Ainda bem que não temos filhos...

Wednesday, January 12, 2011

Baratas tontas

Estou farto de aturar estes gajos todos, ora estamos tramados e não temos qualquer futuro e precisamos de FMI's europas etc. Ou somos os maiores e já não precisamos de ninguém para nada! E lá está a bolsinha (que deve ser familiar afastada dos mercados) a comportar-se como se de um catavento se trata-se. Onde estão a ser tidos em conta os resultados das empresas? Onde estão a ser tidos em conta os negócios e a reputação das empresas onde se investe o capital? Em lado nenhum, trata-se apenas de um espécie de jogo onde quem tem muito dinheiro brinca com o rumo de um país e dos pobres coitados que todos os dias lutam pelo pão da boca. Tenhamos juizo, deixemo-nos de idiotices, notícias contraditórias de um dia para o outro veiculadas pelos nossos excelentes jornalistas a mando de nãao sei quem que um dia dizem uma coisa e no dia seguinte o inverso e nós tipo barata tonta a andar para cá e para lá.
Cumprimentos

Sunday, January 09, 2011

Teste via telemóvel

A testar a capacidade de enviar via telemóvel. Se funcionar bem pode ser que escreva mais um pouco.

Tuesday, July 20, 2010

Mais do mesmo


Já cá não vinha há algum tempo mas depois das declarações do Sr. Dr. Passos Coelho (fui grande fã dele até há pouco tempo) tinha que vir descarregar a minha ira originada pelas ditas...
Então não é que este amigo quer roubar-nos o pouco que ainda nos resta? Onde que o amigo ouviu dizer que "hoje há já uma grande quantidade de portugueses que pagam duas vezes, nos impostos e nos serviços privados", no seu circulo de amigos? quer dizer que o meu amigo anda preocupado com essa "grande quantidade de portugueses" que paga duas vezes ? bem me parece, só que a sua noção de "grandes quantidades" deve ser directamente porpocional à "grande quantidade" de neurónios que o Sr. Dr. tem activos.
Quer dizer que, na sua opinião, se hoje o meu "patrão" estiver de mau humor ou, se por acaso, por ir buscar a minha filha à escola, saio somente uma hora após o meu horário de trabalho e não fico pela noite dentro a ajudar a combater as dificuldades da empresa à custa da minha exploração, o dito patrão, alegando o facto de não ser "uma razão atendível" me ponha no olho da rua?
Dr. Passos Coelho julgava-o mais interessado em defender os interesses dos Portugueses e das, cada vez mais, familias com dificuldades mas pelos vistos enganei-me redondamente... disso já nós lá temos há 5 anos!

Wednesday, January 02, 2008

O cigarrito...




Pois é, actualmente os indivíduos da minha laia, e saliento o termo, da laia dos fumadores, foram escorraçados de todos os locais de convívio, lazer, trabalho, etc.
Se queres continuar a fumar, vai para a rua simplesmente!
Mas, Sr. Ministro, não se arranja pelo menos umas salitas de fumos à conta do governo? É que, como se apregoam tanto as chamadas “salas de xuto”, pensei que talvez também arranja-se qualquer coisinha para nós, os ignóbeis fumadores.
Ouvi hoje o Eng. Macário Correia, todo satisfeito, vangloriar-se de que já ele tinha iniciado esta luta por uma vida mais saudável a 15/20 anos atrás. Disse ainda, que comprou um maço de tabaco quando tinha 14 anos, fumou meio cigarro e ficou extremamente mal disposto, não conseguindo entender, como alguém pode fumar um cigarro saber-lhe bem e depois fumar outro e outro e continuar todo satisfeito. Pois olhe Sr. Eng., eu não consigo entender como é que alguém como o Sr. Eng. vai todos os dias para o trabalho de bicicleta, realiza todas a actividades diárias que exigem deslocação local de bicicleta, e chega todos os dias a casa muito bem-disposto. Satisfeitíssimo, no dia seguinte, volta a fazer o mesmo. Será porque todos somos diferentes? Será que isso é definição de liberdade? não sermos todos obrigados a ter uma vida saudável, podendo, dentro dos princípios da liberdade, alguns de nós optarem por determinadas atitudes menos ortodoxas aos olhos da sociedade, mas importantes para o seu prazer pessoal e para a sua saúde psicológica, esta também importante?
Logicamente, aceito que quem não fuma, não pode e não deve ser obrigado a respirar o meu fumo, aceito igualmente que não se possa e não se deva vender tabaco a menores e que essa situação seja devidamente penalizada, só não aceito que os fumadores sejam tratados como um bando de marginais escorraçados de todo e qualquer local de convívio de social em nome de quem não fuma.
Aceitaria de bom grado que se tivesse criado a figura de Cafés, Restaurantes, Discotecas, etc. para não fumadores (lógico que no local de trabalho esta situação é incomportável) e as pessoas passassem a frequentar os locais que mais lhe agradassem. Aceito perfeitamente que me seja vedado o acesso a um local de não fumadores, querendo eu fumar nesse local, assim como seria também vedado o acesso a um não fumador em locais de fumadores se o local não estivesse nas condições de salubridade por este pretendida, ou então teria que se sujeitar a essas condições, no caso de optar por entrar, como eu me sujeitaria no caso de entrar em local de não fumadores, mas pelo menos tinha o direito de escolha e tinha opção coisa que não tenho neste momento.
Posso complementar dizendo-vos que não me chateia muito, mais esta imposição do nosso querido governo (farto de imposições já estou eu, qualquer dia habituo-me), acabo por gastar menos dinheiro em cigarros e fumar menos, só me chateia este tipo de atentado à liberdade como se houvesse 2 ou 3, os fazedores de leis, que mandam nisto tudo sem se incomodar ou pedir a opinião de quem quer que seja e sem a preocupação, neste caso, pelas minorias.


Volto a salientar que estou de acordo que não podem ser, os não fumadores, obrigados a respirar o fumo dos que fumam, só acho que deveriam ser deixadas alternativas para os que fumam.
Por hora, ainda não é proibido fumar na rua ou em casa de cada um, pelo menos até que algum iluminado se lembre, que nós o fumadores estamos a contribuir para o aquecimento global. Não deve faltar muito. Podem preparar-se que a seguir é o álcool, há muito boa gente que fica extremamente sentida e adoentada com o cheiro a álcool nos locais de diversão, portanto, por uma questão de bom senso e saúde pública, e já que faz tão mal e é também uma das principais causas de morte no País, proíba-se o consumo de álcool nos estabelecimentos comerciais (nos Estados Unidos, há uns valentes anos tiveram essa ideia e deu bom lucro para alguns…).
PS: gostei imenso de alguém que disse, não me lembro quem foi, “…retirar a liberdade aos fumadores? Nem pensem nisso, agora até fumam ao ar LIVRE.”.
Cumprimentos,

Sunday, December 09, 2007

Em nome da Segurança.

Lembro-me de ver nos filmes de ficçao cientifica, não me ocorre agora nomear algum, um futuro supostamente distante onde eramos de tal forma controlados que não se podia se quer ir à casa de banho fora de horas que eramos reprimidos. Pois acreditem meus amigos, esse futuro distante, está mais breve do que aquilo que imaginam! E o problema é que passivamente todos vamos concordando e ajudando a construi-lo em nome da "segurança". Recebi o texto seguinte no meu mail, e nada melhor para descrever o meu estado de alma do que o que aí foi explanado. Desde já vos digo que o texto não é meu, se o seu autor pretender, poderá aqui divulgar a sua autoria mas como pode haver medo de represálias, nada o obriga a fazer isso.

"A meia dúzia de lavradores que comercializam directamente os seus produtos e que sobreviveram aos centros comerciais ou às grandes superfícies vai agora ser eliminada sumariamente. Os proprietários de restaurantes caseiros que sobram, e vivem no mesmo prédio em que trabalham, preparam-se, depois da chegada da fast food, para fechar portas e mudar de vida. Os cozinheiros que faziam a domicílio pratos e petiscos, a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações. Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente, aos cafés e restaurantes do bairro, sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios. Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados.
A solução final vem aí. Com a lei, as políticas, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão. Ninguém, deste velho mundo, sobrará. Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, quem não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente está condenado. Estes exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm Estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional, sob tutela carismática do Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho; e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais da gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar.
Em frente à faculdade onde dou aulas, há dois ou três cafés onde os estudantes, nos intervalos, bebem uns copos, conversam, namoram e jogam às cartas ou ao dominó. Acabou! É proibido jogar!
Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro. Tem de ser em copos de plástico.
Vender, nas praias ou nas romarias, bolas de Berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido.
Nas feiras e nos mercados, tanto em Lisboa e Porto, como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal: azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos.
Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos? Acabou. É proibido. Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido.
Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido.
Usar, na mesa do restaurante, um galheteiro para o azeite e o vinagre é proibido. Tem de ser garrafas especialmente preparadas.
Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos, acabou. Está proibido.
Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou. É proibido.
Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre para servir uma refeição ligeira a um cliente apressado? Proibido. Vender bolos, empadas, rissóis, merendas e croquetes caseiros é proibido.
Só industriais. É proibido ter pão congelado para uma emergência: só em arcas especiais e com fornos de descongelação especiais, aliás caríssimos.
Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente cozinheira que faz isto há trinta anos? Proibido.
As regras, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever.
Nas prateleiras, diante das garrafas de Coca-Cola e de vinho tinto tem de haver etiquetas a dizer Coca-Cola e vinho tinto.
Na cozinha, tem de haver uma faca de cor diferente para cada género.
Não pode haver cruzamento de circuitos e de géneros: não se pode cortar cebola na mesma mesa em que se fazem tostas mistas.
No frigorífico, tem de haver sempre uma caixa com uma etiqueta produto não válido, mesmo que esteja vazia.
Cada vez que se corta uma fatia de fiambre ou de queijo para uma sanduíche, tem de se colar uma etiqueta e inscrever a data e a hora dessa operação.
Não se pode guardar pão para, ao fim de vários dias, fazer torradas ou açorda.
Aproveitar outras sobras para confeccionar rissóis ou croquetes? Proibido.
Flores naturais nas mesas ou no balcão? Proibido. Têm de ser de plástico, papel ou tecido.
Torneiras de abrir e fechar à mão, como sempre se fizeram? Proibido. As torneiras nas cozinhas devem ser de abrir ao pé, ao cotovelo ou com célula fotoeléctrica.
As temperaturas do ambiente, no café, têm de ser medidas duas vezes por dia e devidamente registadas.
As temperaturas dos frigoríficos e das arcas têm de ser medidas três vezes por dia, registadas em folhas especiais e assinadas pelo funcionário certificado.
Usar colheres de pau para cozinhar, tratar da sopa ou dos fritos? Proibido. Tem de ser de plástico ou de aço.
Cortar tomate, couve, batata e outros legumes? Sim, pode ser. Desde que seja com facas de cores diferentes, em locais apropriados das mesas e das bancas, tendo o cuidado de fazer sempre uma etiqueta com a data e a hora do corte.
O dono do restaurante vai de vez em quando abastecer-se aos mercados e leva o seu próprio carro para transportar uns queijos, uns pacotes de leite e uns ovos? Proibido. Tem de ser em carros refrigerados.
Tudo isto, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro."

Nunca o teria eu dito de forma tão completa. E o problema é que, quando todos estivermos dependentes desses grandes grupos económicos que têm capacidade para sobreviver (ou quem sabe escapar) a estas regras, e metade de nós no desemprego, nem sequer as nossas "hortinhas", para quem as tem, nos deixam semear, sempre em nome da nossa segurança claro.

Monday, July 23, 2007

Quanto mais mal...mais satisfeito fico.


Passei hoje por um blog e ao analisar alguns comentários sobre o excesso ou não de funcionários públicos, veio-me à memória a justificação para o facto de o Eng.º Sócrates manter a sua popularidade em alta.
A história baseia-se na velha anedota do emigrante Português que trabalha na Alemanha na recolha do lixo, juntamente com um trabalhador alemão. Ao verem passar um tipo alemão “montando” num fantástico Audi A6, último modelo, comenta o Português: F… da P…, para teres esse carrão ando aqui eu a trabalhar no duro dia e noite, havias de perder tudo e vires para aqui trabalhar connosco para ver o que a vida custa! Pensa o alemão, “vou trabalhar o mais que puder e daqui a alguns anos conseguirei ter o que ele tem”.
Ora isto explica perfeitamente os resultados das sondagens de popularidade do governo. O Eng.º Sócrates, pessoa inteligente, sabe que país está a “governar” ao retirar as tão apregoadas “regalias” (que sinceramente ainda não percebi o que são, talvez sejam as melhores condições de vida que alguns foram conseguindo ao longo dos anos), sabe que vai ter muito Português a esfregar as mãos de contente porque o governo lixou este ou aquele. Quem de vós ainda não comentários do género “bem feito, aqueles gajos não faziam nenhum agora é que vão ver o que é trabalhar”? O governo sabe que vai ter os Médicos satisfeitos porque “lixou” os Professores, os Professores satisfeitos porque “lixou” os médicos, a restante sociedade satisfeita porque “tramou” a Função Publica, etc. Alguém terá sempre uma satisfação qualquer porque o Governo retirou alguma “regalia” que outro tinha e nós por qualquer motivo ainda não tínhamos atingido.
Com tudo isto pergunto, alguém já se interrogou o que de bom feito para o desenvolvimento da nossa sociedade ou será que só nos preocupamos em ver se os Funcionários Públicos ou quaisquer outro tipo de Funcionários ficam tanto ou pior que nós? É porque se assim for, só paramos quando estivermos todos no “fundinho” muito felizes, porque já não há ninguém melhor que nós e já ninguém tem qualquer tipo de “regalias” (privilégio que resulta de determinada actividade profissional).